A Casa de Obaluaiyé .
É uma Casa de Culto Afro-brasileiro, Consagrada a Obaluaiyé e a Oxum, situada em Botucatu, zelada por Pai Val D'Atoto
OBALUAIYÉ
OMOLÚ- OBALUAIYÉ
OBA + OLU + AIYE = OBALUAIYE
REI + SENHOR + MUNDO = REI E SENHOR DO MUNDO
OMO + OLU = OMOLU
FILHO + SENHOR = FILHO DO SENHOR
Orixás consagrados na África, onde há grandes endemias e epidemias. São Deuses da desintegração, mostram as faces da existência e a vida, dizendo que todos nós temos princípio, meio e fim, daí a sua dança no OPANIJÉ mostrando o céu e a terra. Aqui, no Brasil, Omolu/Obaluae são velhos e decrépitos, contrapondo-se a concepção africana. Esses Orixás representam a transformação, estão ligados ao sol, ao acaso, a noite e o dia, ao princípio e o fim, ao movimento de rotação e translação da Terra e estão associados as endemias e epidemias.
Tem como companheiros inseparáveis Ogún e Exú devendo por isso ser cultuado em lugar destinado a Exu, fato este que explica também ser sua morada as encruzilhadas.
As doenças como: desinteria constante, infecção estomacal, perda vertiginosa dos cabelos, vômitos, erisipela, pústulas, furúnculos, escorbuto, inchaços, alguns problemas circulatórios, coceiras, sarampo, catapora, rubéola, lepra, coqueluche e alergias em geral são associadas a Omulu/Obaluaê.
Coberto dos pés a cabeça, para esconder sua aparência esquálida e ferida, Omulu inspira medo em quem o vê. Uma espécie de varíola e das doenças e epidemias. Fechando e circunspecto, vive curvado por dores e tremores de febre. Usa como arma o Xaxará, um cetro adornado em contas e búzios que serve como captador de energias negativas. Limpando almas e ambientes.
Os raros filhos de Omulu são tensos, sábios e tristes. Costumam ser consultados para decisões importantes e, não raro, vivem solitários. Ocupam importantes cargos públicos e burocráticos, mas sentem que o bom humor não é seu forte. Omulu come pipoca, feijão preto, milho e farofa com dendê, servido em folhas de mamona ou bananeira. Apesar de intimamente ligado à morte, Omulu cura doenças, pois anda abarrotado de cabaças medicinais.
O colar que o simboliza é o ladgiba, cujas contas são feitas de sementes existentes dentro da fruta do Igi-Opê ou Ogi-Opê, palmeiras pretas. Usa também bradga, um colar longo de cauris. Obaluaê é o patrono dos cauris e do conjunto de 16 búzios, que reina do instrumento ao sistema oracular: o brendilogun, que lhe pertence.
Ele lidera e detém o poder dos espíritos e dos ancestrais, os quais o seguem. Oculta sob o saiote o mistério da morte e do renascimento (o mistério do gênesis). Ele é a própria terra que recebe nossos corpos para que vire pó.
Obaluaê mede a riqueza com cântaros, mas o povo esqueceu-se de sua riqueza e só se lembra dele como o Orixá da moléstia.
A SUA FESTA “OLUBAJE”
Diz a lenda que no princípio do mundo houve uma grandiosa festa em que todos os Orixás se fizeram representar com toda a sua corte, tudo engalanado muita alegria e muita gente presente ao evento. O candomblé prosseguia com muita empolgação e quando chegou dentro do XIRE a hora de louvar a grande Yaba Nana Buruque do meio do povo saiu um Orixá, um Vodu que caminhava todo tortinho e com dificuldade, entrou no barracão e com aquele jeito todo esquisito e foi dançar para sua Mãe Nana, acontece que por ser alejado, deformado seus passos eram trôpegos.
Originando daí por parte dos outros Orixás uma verdadeira Xoxação criando o ridículo para aquele Orixá que acabara de chegar. Triste ele acabou de dançar para sua mãe e magoado com aquela falta de respeito e ele, antes de se retirar passou a mão em todas as suas chagas, soprou para cima de todos eles a varíola contagiante que deixou os Orixás naquele instante doentes e o candomblé acabou, e uma verdadeira praga foi disseminada e em todo o mundo principalmente em cima de quem compartilhou daquelas ofensas.
Os Orixás em desespero foram procurar YFÁ o Deus da adivinhação para que os orientassem sobre o que fazer para acabar com aquela epidemia, Yfá jogou o seu Opele Yfá e respondeu a eles que eles tinham agravado seriamente XAPANÃ, aquele velhinho que tinha sido Xoxado naquele candomblé, quando resolveu dançar para sua Mãe Nana, e por isso eles estavam sendo seriamente castigados. E disse mais que eles deveriam fazer uma romaria à casa de Xapanã com todas as suas comidas votivas em suas cabeças e em círculo em volta de sua casa fossem depositando e entre cânticos e rezas, pedissem perdão a Xapanã.
Xangô não levou Amalá, porém como era o dono de todos os Cauris (búzios) deu-os de presente a Xapanã tornando-o rico muito rico e assim ele pedira também perdão a Xapanã.
Os Orixás à medida que iam arriando as comidas votivas cantavam “OBUBAJE AJE- UMBO AYE AJEUMBO” todos em fila e Xapanã emocionado pegou suas flores o “deburu” e jogou em cima deles cantando a seguinte cantiga XAXARÁ BALEFUN AWO BALE BALE e na medida em que iam caindo as flores D’Omolu em seus corpos as suas chagas e varíolas iam sumindo ficando bons totalmente.
Essa e a história da festa linda D’obaluaê que traz em seu bojo o ensinamento de que não devemos debochar de ninguém.
Por uma questão de sincretismo, no Brasil esta obrigação normalmente é realizada nos meses de agosto, ocasião que vemos nas ruas as Yaos com seus tabuleiros na cabeça, visitando sete casas na chamada peregrinação até o dia do candomblé em suas casas.
QUALIDADES
KETÚ:
JAGUN: Quando vem ao barracão, é Oxaguiã quem o traz.
AJAGUN: Essa qualidade é trazida ao barracão pelo Oxalufã.
AYERAN: Sai, no barracão, com uma seta na mão esquerda e o Xaxará na mão direita.
INTOTO: Ligado a gameleira e aos antepassados, seu assentamento é feito no barro.
ALAPAFUMO: Encontra-se, seu culto, em extinção, seu deburu é feito na terra e depois amassado.
ARAWE: Só come galos brancos.
AJASE: Associado a Ogún e Oya, é guerreiro e usa dois xaxarás.
SAPEKO: Veste-se de vermelho – palha da costa tinturada com osun ou urucum, calçolão ornado em búzios.
AJUNSUN: Associado a Oxumaré e Orinsanlá, só come orogbo e no cuscuzeiro tem 7 setas e 2 cobras amarradas ao okutá.
WARU-WARU: Velho.
AFOMAN: Nem sempre é reconhecido como qualidade.
AKAVAN: Relacionados ao cemitério – culto em extinção.
JEJE:
SAKPATA: Saí, no barracão, com o KUMON (haste feita de bambu, ornada com búzios, crânio humano, untado com cera de abelha e palha da costa). Tem dois assentamentos, um é enterrado em frente a casa de Exu envolto em pano preto e vermelho, a cada 7 anos é renovado. Come ao meio dia, em céu aberto, além de quadrúpedes, come também camaleão com crista.
AWIMAJE: Quando saí no barracão, usa um Xaxará, como o desenho descreve:
AZOANI: Duas cabacinhas e 41 búzios no assentamento.
BOZORAN: Acompanha Nana e Oxumaré.
POSU (BOSUKO): Usa máscara leonina e garras de bambu.
ANGOLA:
KAFUNJENESU:
KAFUNJE:
KAFUNJINÃ:
BURUGUNÇO:
EKITATI:
KAVIUNGO:
KANJANJA:
COR: preto (preto/branco), vermelho (marrom/vermelho), branco (vermelho caboclo).
COMIDA: -dogburu (para Sakpatá é no dendê).
-Eko branco.
-Acaçá.
-Obi funfun.
-Aberen.
-Abará.
-Acarajé.
-Farofa de ori.
-Latipá (folha de: mostrada, língua de vaca, espinafre, caruru, bredo St° Antonio, acrescentar: dendê, camarão seco e cebola ralada).
-Miolo de boi com camarão seco e cebola ralada.
-Mocotó.
-Egbo.
DIA DA SEMANA: Segunda-feira.
DATA: 13 ou 16 de agosto.
FRUTAS: abacaxi, fruta-de-conde, graviola, abacate, gengibre.
FOLHAS:
Dandá da costa
Canela de macaco
Raiz de santa
Folha de cambará
Cordão de frade
Vassourinha de relógio
Saco-saco
Mal-me-quer-bravo
Alfavaquinha
Folha de batata
Crista de galo
Folha de São Roque
Carrapicho de boi
Taioba
Canela de velho
Mil homens
BEBIDAS: Aluá, água.
ILEKÉ: Lagidibá (pode ser entremeado com terracota ou coral).
METAL: Ferro/bronze.
PARTE DO CORPO: A pele e os pulmões.
SÍMBOLO: -Aso Iko (Aze).
-Xaxará (talos do dendezeiro, contas, palha da costa e couro).
-Oko (lanças com setas).
-Búzios.
-Xaworo.
-Igba.
SACERDOTE:
ASEGBA: Senhor do Igba (cargo masculino)
ASOGBA: Cargo no Ile Axé Opo Afonjá.
ASOGBANILE: Concertador de cabaças.
APOTUN: Zelador de Omolu, somente nos terreiros de Omolu.
APOGAN: idem.
CARGOS: Qualquer um, menos os relacionados a Xangô.
TOQUE: Opanijé (mata-come)
PRINCIPAL CERIMÔNIA: OLUBAJÉ: Comidas na folha de mamona ou couve
KOLEODO: Folhas de trepadeira maceradas, no pilão, com epo pipa, são passadas no corpo da pessoa ao meio dia.
SAUDAÇÃO: A TO TO
A TO TO (pedido de silêncio)
OBA + OLU + AIYE = OBALUAIYE
REI + SENHOR + MUNDO = REI E SENHOR DO MUNDO
OMO + OLU = OMOLU
FILHO + SENHOR = FILHO DO SENHOR
Orixás consagrados na África, onde há grandes endemias e epidemias. São Deuses da desintegração, mostram as faces da existência e a vida, dizendo que todos nós temos princípio, meio e fim, daí a sua dança no OPANIJÉ mostrando o céu e a terra. Aqui, no Brasil, Omolu/Obaluae são velhos e decrépitos, contrapondo-se a concepção africana. Esses Orixás representam a transformação, estão ligados ao sol, ao acaso, a noite e o dia, ao princípio e o fim, ao movimento de rotação e translação da Terra e estão associados as endemias e epidemias.
Tem como companheiros inseparáveis Ogún e Exú devendo por isso ser cultuado em lugar destinado a Exu, fato este que explica também ser sua morada as encruzilhadas.
As doenças como: desinteria constante, infecção estomacal, perda vertiginosa dos cabelos, vômitos, erisipela, pústulas, furúnculos, escorbuto, inchaços, alguns problemas circulatórios, coceiras, sarampo, catapora, rubéola, lepra, coqueluche e alergias em geral são associadas a Omulu/Obaluaê.
Coberto dos pés a cabeça, para esconder sua aparência esquálida e ferida, Omulu inspira medo em quem o vê. Uma espécie de varíola e das doenças e epidemias. Fechando e circunspecto, vive curvado por dores e tremores de febre. Usa como arma o Xaxará, um cetro adornado em contas e búzios que serve como captador de energias negativas. Limpando almas e ambientes.
Os raros filhos de Omulu são tensos, sábios e tristes. Costumam ser consultados para decisões importantes e, não raro, vivem solitários. Ocupam importantes cargos públicos e burocráticos, mas sentem que o bom humor não é seu forte. Omulu come pipoca, feijão preto, milho e farofa com dendê, servido em folhas de mamona ou bananeira. Apesar de intimamente ligado à morte, Omulu cura doenças, pois anda abarrotado de cabaças medicinais.
O colar que o simboliza é o ladgiba, cujas contas são feitas de sementes existentes dentro da fruta do Igi-Opê ou Ogi-Opê, palmeiras pretas. Usa também bradga, um colar longo de cauris. Obaluaê é o patrono dos cauris e do conjunto de 16 búzios, que reina do instrumento ao sistema oracular: o brendilogun, que lhe pertence.
Ele lidera e detém o poder dos espíritos e dos ancestrais, os quais o seguem. Oculta sob o saiote o mistério da morte e do renascimento (o mistério do gênesis). Ele é a própria terra que recebe nossos corpos para que vire pó.
Obaluaê mede a riqueza com cântaros, mas o povo esqueceu-se de sua riqueza e só se lembra dele como o Orixá da moléstia.
A SUA FESTA “OLUBAJE”
Diz a lenda que no princípio do mundo houve uma grandiosa festa em que todos os Orixás se fizeram representar com toda a sua corte, tudo engalanado muita alegria e muita gente presente ao evento. O candomblé prosseguia com muita empolgação e quando chegou dentro do XIRE a hora de louvar a grande Yaba Nana Buruque do meio do povo saiu um Orixá, um Vodu que caminhava todo tortinho e com dificuldade, entrou no barracão e com aquele jeito todo esquisito e foi dançar para sua Mãe Nana, acontece que por ser alejado, deformado seus passos eram trôpegos.
Originando daí por parte dos outros Orixás uma verdadeira Xoxação criando o ridículo para aquele Orixá que acabara de chegar. Triste ele acabou de dançar para sua mãe e magoado com aquela falta de respeito e ele, antes de se retirar passou a mão em todas as suas chagas, soprou para cima de todos eles a varíola contagiante que deixou os Orixás naquele instante doentes e o candomblé acabou, e uma verdadeira praga foi disseminada e em todo o mundo principalmente em cima de quem compartilhou daquelas ofensas.
Os Orixás em desespero foram procurar YFÁ o Deus da adivinhação para que os orientassem sobre o que fazer para acabar com aquela epidemia, Yfá jogou o seu Opele Yfá e respondeu a eles que eles tinham agravado seriamente XAPANÃ, aquele velhinho que tinha sido Xoxado naquele candomblé, quando resolveu dançar para sua Mãe Nana, e por isso eles estavam sendo seriamente castigados. E disse mais que eles deveriam fazer uma romaria à casa de Xapanã com todas as suas comidas votivas em suas cabeças e em círculo em volta de sua casa fossem depositando e entre cânticos e rezas, pedissem perdão a Xapanã.
Xangô não levou Amalá, porém como era o dono de todos os Cauris (búzios) deu-os de presente a Xapanã tornando-o rico muito rico e assim ele pedira também perdão a Xapanã.
Os Orixás à medida que iam arriando as comidas votivas cantavam “OBUBAJE AJE- UMBO AYE AJEUMBO” todos em fila e Xapanã emocionado pegou suas flores o “deburu” e jogou em cima deles cantando a seguinte cantiga XAXARÁ BALEFUN AWO BALE BALE e na medida em que iam caindo as flores D’Omolu em seus corpos as suas chagas e varíolas iam sumindo ficando bons totalmente.
Essa e a história da festa linda D’obaluaê que traz em seu bojo o ensinamento de que não devemos debochar de ninguém.
Por uma questão de sincretismo, no Brasil esta obrigação normalmente é realizada nos meses de agosto, ocasião que vemos nas ruas as Yaos com seus tabuleiros na cabeça, visitando sete casas na chamada peregrinação até o dia do candomblé em suas casas.
QUALIDADES
KETÚ:
JAGUN: Quando vem ao barracão, é Oxaguiã quem o traz.
AJAGUN: Essa qualidade é trazida ao barracão pelo Oxalufã.
AYERAN: Sai, no barracão, com uma seta na mão esquerda e o Xaxará na mão direita.
INTOTO: Ligado a gameleira e aos antepassados, seu assentamento é feito no barro.
ALAPAFUMO: Encontra-se, seu culto, em extinção, seu deburu é feito na terra e depois amassado.
ARAWE: Só come galos brancos.
AJASE: Associado a Ogún e Oya, é guerreiro e usa dois xaxarás.
SAPEKO: Veste-se de vermelho – palha da costa tinturada com osun ou urucum, calçolão ornado em búzios.
AJUNSUN: Associado a Oxumaré e Orinsanlá, só come orogbo e no cuscuzeiro tem 7 setas e 2 cobras amarradas ao okutá.
WARU-WARU: Velho.
AFOMAN: Nem sempre é reconhecido como qualidade.
AKAVAN: Relacionados ao cemitério – culto em extinção.
JEJE:
SAKPATA: Saí, no barracão, com o KUMON (haste feita de bambu, ornada com búzios, crânio humano, untado com cera de abelha e palha da costa). Tem dois assentamentos, um é enterrado em frente a casa de Exu envolto em pano preto e vermelho, a cada 7 anos é renovado. Come ao meio dia, em céu aberto, além de quadrúpedes, come também camaleão com crista.
AWIMAJE: Quando saí no barracão, usa um Xaxará, como o desenho descreve:
AZOANI: Duas cabacinhas e 41 búzios no assentamento.
BOZORAN: Acompanha Nana e Oxumaré.
POSU (BOSUKO): Usa máscara leonina e garras de bambu.
ANGOLA:
KAFUNJENESU:
KAFUNJE:
KAFUNJINÃ:
BURUGUNÇO:
EKITATI:
KAVIUNGO:
KANJANJA:
COR: preto (preto/branco), vermelho (marrom/vermelho), branco (vermelho caboclo).
COMIDA: -dogburu (para Sakpatá é no dendê).
-Eko branco.
-Acaçá.
-Obi funfun.
-Aberen.
-Abará.
-Acarajé.
-Farofa de ori.
-Latipá (folha de: mostrada, língua de vaca, espinafre, caruru, bredo St° Antonio, acrescentar: dendê, camarão seco e cebola ralada).
-Miolo de boi com camarão seco e cebola ralada.
-Mocotó.
-Egbo.
DIA DA SEMANA: Segunda-feira.
DATA: 13 ou 16 de agosto.
FRUTAS: abacaxi, fruta-de-conde, graviola, abacate, gengibre.
FOLHAS:
Dandá da costa
Canela de macaco
Raiz de santa
Folha de cambará
Cordão de frade
Vassourinha de relógio
Saco-saco
Mal-me-quer-bravo
Alfavaquinha
Folha de batata
Crista de galo
Folha de São Roque
Carrapicho de boi
Taioba
Canela de velho
Mil homens
BEBIDAS: Aluá, água.
ILEKÉ: Lagidibá (pode ser entremeado com terracota ou coral).
METAL: Ferro/bronze.
PARTE DO CORPO: A pele e os pulmões.
SÍMBOLO: -Aso Iko (Aze).
-Xaxará (talos do dendezeiro, contas, palha da costa e couro).
-Oko (lanças com setas).
-Búzios.
-Xaworo.
-Igba.
SACERDOTE:
ASEGBA: Senhor do Igba (cargo masculino)
ASOGBA: Cargo no Ile Axé Opo Afonjá.
ASOGBANILE: Concertador de cabaças.
APOTUN: Zelador de Omolu, somente nos terreiros de Omolu.
APOGAN: idem.
CARGOS: Qualquer um, menos os relacionados a Xangô.
TOQUE: Opanijé (mata-come)
PRINCIPAL CERIMÔNIA: OLUBAJÉ: Comidas na folha de mamona ou couve
KOLEODO: Folhas de trepadeira maceradas, no pilão, com epo pipa, são passadas no corpo da pessoa ao meio dia.
SAUDAÇÃO: A TO TO
A TO TO (pedido de silêncio)
OXUM - OSÙN
OSÙN
Osún é a filha predileta de Yemonjá e Oxalá. Ela representa as riquezas e tem suas cores relacionadas ao metal mais precioso da antiguidade que era o cobre.Sua cor preferida é o amarelo.Mantém profundos laços de amizade co Otumilá,recebeu o título de Yiá Peteby, a zeladora dos cauris.Foi nessa ocasião que ela passou a ter relações com Exú e um Odú chamado Oxeturá, para obter ás respostas corretas do jogo de adivinhações, passando assim a ser perseguida por Exú, o que aqui na terra reflete em seus filhos. As filhas de Osùn só jogam búzios em nº de oito, o Mere Dilogun, pois os outros oito búzios restantes, que completam o Dilogun, o jogo dos dezesseis búzios foram roubados por Exú, pois ela mantém a outra metade do segrêdo do Dilogun.
Osún mantém um grande laço de amizade com o Orixá Osonyín, pois para o equilibrio da mistura das ervas para feitura do amacì, há necessidade das águas de Osún. Deusa das cachoeiras e das águas doces.
QUALIDADES
YEYE ODO
É a mãe das nascentes. É muito parecida com Yemanjá. Veste branco e Azul, come com Oxalá e Yemonjá.
YGEMUN
É a senhora da fecundidade e do feitiço, é velha e vira bruxa na beira do rio. Veste Azul e rosa claro, come com Oxalá e Omolú. Não come bicho fêmea exceto a pata.
AYILA ou YALA
É a avó das osún, muito poderosa e guerreira.Foi epôsa de Ogún. Veste o amarelo ouro e o azul claro, come com Ogún, mora nas matas e tem caminhos com Obàluwàiyé.
OGBO
É relacionada ao parto e ao nascimento do feto. É a origem da Osùn. Seu culto é realizado nas nascentes dos rios. Veste o amarelo ouro e azul claro, come com Oxalá e Yemonjá.
OPARÁ
É jovem e guerreira, companheira de Ogún e Xangô. Veste rosa claro ou amarelo ouro, tem caminhos muito forte com Oxoguian. É companheira insepáravel de Onìra, comem juntas no bambuzal ou no rio, quando juntas são perigosas. Tem fundamento com Egun.
ABALÚ
É velha, bem idosa, tem numerosos filhos e netos é severa e autoritária. Usa o azul claro e é a verdadeira dona do leque. Come com Yemonjá no rio e na lagôa. Suas contas são o azul cristal. Come tartaruga, cabrito castrado e pata.
AJAGUIRÁ ou AJAGURÁ
Muito guerreira, relacionada a Ogún, é terrivel rival de OYÁ, muito agressiva e orgulhosa. Veste amarelo ouro e rosa claro. Come com Ogún e Xangô. Come coelha.
PONDÀ ou YPONDÀ
É guerreira, casada com Oxóòsi e mãe de Logun Edé. Vive no mato com seu marido, é desconfiada, astuta, observadora e intuitiva. Veste amarelo ouro e na barra da saia azul claro. Relacionada ao fogo e aos cemitérios, pois, apesar de não ter nenhum vinculo com Oyá, tem ligação com o culto de Egun. A pata é uma das grandes kizila. O seu bicho de fundamento é a tartaruga, que aprecia a carne e os ovos. Come com Oxóòsi, Yemonjá e seu filho Logun.
YIABOTO ou BOTO
É a Osún das nascentes dos rios e dos encontros da ságuas doces e salgadas, muito bonita e vaidosa. Tem fundamento com Yemonjá e Xangô. È cultuada a beira das lagoas. Veste amarelo e geralmente seus filhos são Abikú. Tem fundamento com Nanan devido a lagoa. Ela é consagrada a rainha da cumeeira. OKE ou OLOKO
Vive no interior das matas e é associada as Yiamins, muito guerreira e caçadora, casada com Oxóòsi. Veste amarelo ouro, usa arco e flexa, tráz uma espada na mão e um leque. Come com Oxóòsi e Yewá somente caça.
KARÈ
Muito bonita, guerreira, autoritária e agressiva. Veste saia branca com fôrro amarelo claro. Tem fundamento com Oxóòsi. Acompanha Yemonjá e Oxalá. Come na lagoa e no encontro das águas salgadas. Devido ser muito guerreira, numa luta feriu-se na perna esquerda, é manca da perna esquerda e come bichos fêmeas..SUAS FOLHAS
Oriri, quioco oxibatá, relógio de campo, capueraba branca, milame, bem-me-quer, brilhantina, amôr do campo, baronesa, colônia, bredo sem espinho, alfavaquinha, beldroega, capeba, malva branca, canela de macaco, parietária, mutamba, oripepê.
Osún é a filha predileta de Yemonjá e Oxalá. Ela representa as riquezas e tem suas cores relacionadas ao metal mais precioso da antiguidade que era o cobre.Sua cor preferida é o amarelo.Mantém profundos laços de amizade co Otumilá,recebeu o título de Yiá Peteby, a zeladora dos cauris.Foi nessa ocasião que ela passou a ter relações com Exú e um Odú chamado Oxeturá, para obter ás respostas corretas do jogo de adivinhações, passando assim a ser perseguida por Exú, o que aqui na terra reflete em seus filhos. As filhas de Osùn só jogam búzios em nº de oito, o Mere Dilogun, pois os outros oito búzios restantes, que completam o Dilogun, o jogo dos dezesseis búzios foram roubados por Exú, pois ela mantém a outra metade do segrêdo do Dilogun.
Osún mantém um grande laço de amizade com o Orixá Osonyín, pois para o equilibrio da mistura das ervas para feitura do amacì, há necessidade das águas de Osún. Deusa das cachoeiras e das águas doces.
QUALIDADES
YEYE ODO
É a mãe das nascentes. É muito parecida com Yemanjá. Veste branco e Azul, come com Oxalá e Yemonjá.
YGEMUN
É a senhora da fecundidade e do feitiço, é velha e vira bruxa na beira do rio. Veste Azul e rosa claro, come com Oxalá e Omolú. Não come bicho fêmea exceto a pata.
AYILA ou YALA
É a avó das osún, muito poderosa e guerreira.Foi epôsa de Ogún. Veste o amarelo ouro e o azul claro, come com Ogún, mora nas matas e tem caminhos com Obàluwàiyé.
OGBO
É relacionada ao parto e ao nascimento do feto. É a origem da Osùn. Seu culto é realizado nas nascentes dos rios. Veste o amarelo ouro e azul claro, come com Oxalá e Yemonjá.
OPARÁ
É jovem e guerreira, companheira de Ogún e Xangô. Veste rosa claro ou amarelo ouro, tem caminhos muito forte com Oxoguian. É companheira insepáravel de Onìra, comem juntas no bambuzal ou no rio, quando juntas são perigosas. Tem fundamento com Egun.
ABALÚ
É velha, bem idosa, tem numerosos filhos e netos é severa e autoritária. Usa o azul claro e é a verdadeira dona do leque. Come com Yemonjá no rio e na lagôa. Suas contas são o azul cristal. Come tartaruga, cabrito castrado e pata.
AJAGUIRÁ ou AJAGURÁ
Muito guerreira, relacionada a Ogún, é terrivel rival de OYÁ, muito agressiva e orgulhosa. Veste amarelo ouro e rosa claro. Come com Ogún e Xangô. Come coelha.
PONDÀ ou YPONDÀ
É guerreira, casada com Oxóòsi e mãe de Logun Edé. Vive no mato com seu marido, é desconfiada, astuta, observadora e intuitiva. Veste amarelo ouro e na barra da saia azul claro. Relacionada ao fogo e aos cemitérios, pois, apesar de não ter nenhum vinculo com Oyá, tem ligação com o culto de Egun. A pata é uma das grandes kizila. O seu bicho de fundamento é a tartaruga, que aprecia a carne e os ovos. Come com Oxóòsi, Yemonjá e seu filho Logun.
YIABOTO ou BOTO
É a Osún das nascentes dos rios e dos encontros da ságuas doces e salgadas, muito bonita e vaidosa. Tem fundamento com Yemonjá e Xangô. È cultuada a beira das lagoas. Veste amarelo e geralmente seus filhos são Abikú. Tem fundamento com Nanan devido a lagoa. Ela é consagrada a rainha da cumeeira. OKE ou OLOKO
Vive no interior das matas e é associada as Yiamins, muito guerreira e caçadora, casada com Oxóòsi. Veste amarelo ouro, usa arco e flexa, tráz uma espada na mão e um leque. Come com Oxóòsi e Yewá somente caça.
KARÈ
Muito bonita, guerreira, autoritária e agressiva. Veste saia branca com fôrro amarelo claro. Tem fundamento com Oxóòsi. Acompanha Yemonjá e Oxalá. Come na lagoa e no encontro das águas salgadas. Devido ser muito guerreira, numa luta feriu-se na perna esquerda, é manca da perna esquerda e come bichos fêmeas..SUAS FOLHAS
Oriri, quioco oxibatá, relógio de campo, capueraba branca, milame, bem-me-quer, brilhantina, amôr do campo, baronesa, colônia, bredo sem espinho, alfavaquinha, beldroega, capeba, malva branca, canela de macaco, parietária, mutamba, oripepê.